22 de dezembro de 2012

GRITO ROCK MUNDO 2013 - INSCRIÇÕES ABERTAS



Estão abertas as inscrições para bandas no GRITO ROCK MUNDO 2013 (http://gritorock.com.br)  edição São Leopoldo (RS).
Entre domingo (23/12) e quinta-feira (31/01/2013) estaremos recebendo inscrições de bandas de todo o território nacional, assim como algumas interessadas de outros países.
As inscrições são feitas exclusivamente pelo portal Toque no Brasil.

Outras informações:
(51) 8412.2532
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Conectando 300 cidades de 30 países o Festival Grito Rock se torna mundial. Além da América Latina, mais países da Europa, Oceania, África integram-se ao evento. Produzido de forma colaborativa desde 2005, o Grito Rock foi criado como uma alternativa ao carnaval tradicional e este ano acontece entre o período de 01 de fevereiro a 03 de março.
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Em 2012, de Norte a Sul do Brasil, passando pelo interior de todos os estados nacionais e em 15 países diferentes, como México, Portugal, Argentina, Chile e Estados Unidos, o Grito Rock aconteceu durante mais de 40 dias. Na décima edição, foram 205 cidades realizadoras - 37% a mais em comparação com 2011 -, envolvendo a participação direta de aproximadamente 700 produtores culturais. 

Feitoria faz ação solidária aos idosos do Lar São Francisco

Natal dos idosos

Ontem (21/12/2012) o nosso coletivo mobilizou uma ação contribuindo com doações ao lar São Francisco.

O local atente idosos do município de São Leopoldo que não dispõe de condições de permanecerem com a família, com vivência de situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos fragilizados ou rompidos...

 Muitíssimo obrigada a Karina Daudt e Luciana Moraes que contribuíram com inúmeros itens para serem agregados nessa ação solidária!

10 de dezembro de 2012

Núcleo de Pesquisa Teatral

Por FERNANDA VIEIRA FERNANDES

 Núcleo de Pesquisa Teatral

 Há quinze anos trabalho com teatro. Em 1997, decidi que isso seria a minha vida. A dedicação às artes cênicas começava no antigo auditório da Biblioteca Pública. Curso de formação, universidade, oficinas, espetáculos, mestrado e doutorado, cada passo aperfeiçoando uma vocação, quiçá, um sonho. Escolhi, entre as várias opções que tal arte propõe, ser atriz.

 Em 2011, veio o desafio de coordenar o Núcleo de Pesquisa Teatral. Ministrar oficinas não era novidade, eu já havia trabalhado com isso. Contudo, o grupo queria conhecer técnicas teatrais, mas era sedento, também, por fazer uma entrega final ao público e, eu, como atriz, conhecia aquele desejo. Foram cinco meses de trabalho e, em dezembro, estreávamos Kuanto Valentin? O NPT mostrava a que veio e eu dava os primeiros passos como diretora.

 Com 2012, nova proposta: duas turmas de oficinas, uma iniciante e outra, avançada. Os que começavam, vinham com diferentes expectativas. Os que retomavam as oficinas iniciadas em 2011 queriam mais e mais. Escolhi para os iniciantes o trabalho com esquetes de Dino Buzzati e Harold Pinter e, para os demais, decidi adaptar Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Perguntei-me em diversos instantes por que eu havia feito aquela opção, tão difícil e que podia ser, de fato, a gota d’água para o NPT.

 Em fevereiro, marcamos a data da apresentação de final de ano. Ensaios, muitos ensaios, horas e horas pensando, produzindo, pesquisando, divulgando, numa dedicação quase visceral. Sem recursos financeiros, porém com o coração dos meus atores na mão. Alguns, mais dedicados, outros, mais relapsos. Todos, lado a lado, me dando sobrevida para continuar.

 Dia 1º de dezembro de 2012 voltei ao agora Teatro Municipal, desta vez como diretora. Descobri que estar fora de cena, para uma atriz, é muito difícil. É, talvez, como ser técnico de futebol, já que ele fica ali, junto, ao lado do campo, pensando: “Chuta! Defende! Corre!”, só que não lhe cabe fazer o gol. Com a diferença de que eu não podia nem falar com meus jogadores. Há vagas surpreendeu a todos nós e Gota d’água nos arrebatou! Tive a certeza de que todo esforço valeu a pena. Teatro cheio mesmo que na cidade houvesse programação paralela com grande investimento de mídia. Quase trezentas pessoas optaram por ver os nossos espetáculos, uma nova safra de artistas locais. Foi lindo! Nenhum suspiro quebrava o silêncio dos instantes finais da sofrida Joana em cena. Ao cair da luz, a plateia que aplaudia em pé dava ao NPT a certeza de vida longa! E confirmava a minha decisão de 1997, estando dentro ou fora do palco.

 Fernanda Vieira Fernandes Atriz, professora e coordenadora do NPT
 

2 de dezembro de 2012

Núcleo de Pesquisa Teatral:

Por Fernanda Vieira:
(Fotos Suzana Witt)

 #NPT

Ainda tomada pela imensa satisfação da noite de ontem, com o encerramento das oficinas 2012 do Núcleo de Pesquisa Teatral, venho através deste, fazer um salve a todos aqueles que contribuíram conosco!



“Há vagas” e “Gota d’água” só foram possíveis porque...
- o público estava lá, praticamente lotando o Teatro Municipal;
- os elencos se doaram e, cada um a sua maneira, fez sua entrega, depositando confiança nos processos;
- a Suzana apostou sempre as fichas dela nas minhas sugestões, e, assim, criamos as escolhas certas;
- o Milton Rogério prontamente aceitou o meu convite para conceber a iluminação, permanecendo na reta final até altas horas conosco, interessado pelo todo, vestindo a camiseta do NPT e fornecendo seus carinhosos lanchinhos;
- o Rogério Tosca que, mesmo não podendo estar presente fotografando por motivos pessoais, nos emprestou equipamento para que preciosos registros fossem feitos;
- o Coletivo Feitoria produziu materiais (teasers, flyers, cartaz, programa) e se empenhou na divulgação;
- a SMC manteve o grupo em 2012 e acreditou no meu trabalho;
- o SAE apoiou a produção do material impresso;
- houveram aqueles fizeram empréstimos diversos para criarmos cenários e figurinos (são tantos que nem me cabe listar aqui, com a cautela de não esquecer ninguém);
- houveram aqueles que nos ajudaram com as pesquisas, principalmente na área religiosa...
Se esqueci alguém, perdoem...

As madrugadas trampando no aconchego do lar ao lado de meu amorzinho Júnior Garcia não iriam mesmo ser em vão...
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Por Júnior Garcia:
 #merda

 Ontem a noite foi de muita celebração! O Núcleo de Pesquisa Teatral concluiu suas atividades (2012) em grande estilo, com os espetáculos: “Há vagas” (de Dino Buzzati e Harold Pinter) e “Gota d’ água” (de Chico Buarque e Paulo Pontes).

 Gracias a todo o público que foi até o teatro prestigiar os espetáculos, casa cheia, no limite de lotar... ValeuZaço aos amigos, amigas, parentes, conhecidos, trabalhadores da área, público em geral!!!

 Uma (nova) safra de artistas/atores leopoldenses oriundos das oficinas (semanais) do NPT pisou firme no palco do teatro municipal. Acredito que a grande magia de tudo aquilo que nos conectava, era, justamente, esse detalhe, nos percebermos como fruto de um processo continuado de oficinas, sem ter a pretensão de nos “enxergarmos” como “profissionais”, mas entendermos os nossos acúmulos, conhecimentos, habilidades, técnicas e nível até então construído nesse período de pesquisas...

 Fomos nos doando às possibilidades, nesse aprender fazendo, em cena, nos atos, nos improvisos e muitas vezes nem entendíamos efetivamente “o caminho que estávamos percorrendo”, porém, agora, depois de tanto êxtase junto aos espetáculos finais, podemos afirmar com convicção: é preciso se jogar, apostar, se doar, sentir (sem cautela) e transpirar “esse tal de teatro”...

 No meu caso, que já trabalho com arte/cultura há muito tempo, mais focado na área da música, tive (e tenho) muita dificuldade com teatro. Por quê? Ah, primeiro porque ali não toco guitarra (nem violão), depois, porque não uso microfone, não tem banda, não tem “base” pra colocar a voz, enfim... Me percebo de outra forma (e com dificuldades de entender o todo...).

 Contudo, acreditando na proposta, encontrei pessoas maravilhosas, que possibilitaram trocas intensas, cada uma a sua forma, destaco principalmente @s parceir@s: (minha amada) Fernanda Vieira, Suzana Witt, Rogério Santos, Alan Krug, Anita Coronel, Luísa Betina, Vanessa Botega, William Pacheco, Aliana de Azevedo, Anita Coronel, Daniel Menezes, Daniela Ferraz, Guilherme Copetti, Jean Michel, Karl Metzger e Rogério Tosca. Um salve também ao povo do coletivo Feitoria que apoiou a atividade produzindo materiais e divulgando os espetáculos!

 Dá-lhe!