30 de outubro de 2010

DEBATE CULTURAL e FESTIVAL

Coletivo FEITORIA presente hoje (30/10) no "Bate papo" cultural no Espaço Letra & Música em Esteio. Atividade junto ao aniversário do coletivo parceiro Tomada Rock.
Estaremos presente no Ventre Livre (ponto de cultura) - atuando com parcerios em atividades relacionadas ao sopapo.
Às 20h a BLEFF sobe ao palco no FESTIVAL de Parobé/RS.

27 de outubro de 2010

ANIVERSÁRIO do Tomada Rock (coletivo parceiro)

TODA A PROGRAMAÇÃO:
 Coletivo FEITORIA agendado para o debate no espaço Letra & Música (30/11 - 16h) e dia 02/11 à tarde com a participação sonora da BLEFF.

26 de outubro de 2010

ATIVIDADES coletivo Feitoria:

ATIVIDADES coletivo Feitoria: Partilhamos parte de nossa agenda...


26/10 – BLEFF na rádio Ipanema Fm – 94,9 – PreCosquim (festival) América Latina;
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30/10 – Bate papo cultural no Espaço Letra & Música em Esteio. Atividade alusiva ao aniversário do Tomada Rock;
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30/10 – BLEFF no Festival de Parobé/RS
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02/11 – BLEFF show no aniversário do coletivo Tomada Rock (Esteio);
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11/11 – Show acústico (cordas, vozes e batuque) beneficente no Colégio São Luis em São Leopoldo (instituição: Centro Medianeira);
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12/11 – BLEFF show no Pub do Kascudo em Ivoti;
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15/11 – Coletivo Feitoria na Cultura de Rua da Cohab Feitoria. Show da BLEFF.
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17/11 - Oficina para profissionais da Educação Infântial na URGS ministrada por Léo Guimarães.
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19/11 – BLEFF em Rio Gande
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20/11 – Coletivo Feitoria e BLEFF em Pelotas
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21/11 – Coletivo Feitoria em Alvorada. Show do MvBil e Afro Reggae no Nação Periférica.
Oficinas de confecção de instrumentos por Léo Guimarães (coletivo FEITORIA).
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23/11 - Debate e sonoridade acústica na Semana da Música de Canoas;
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De 11 à 18 de dezembro – FESTIVAL METRO ROCK

25 de outubro de 2010

Os irmão Ismael, Samuca e Gabriel Mendonça (parceirões do coletivo) cantam "Nossa Utopia".
Os irmão Ismael, Samuca e Gabriel Mendonça (parceirões do coletivo) cantam "Nossa Utopia".

23 de outubro de 2010

Oficina de Tambor de Sopapo


Tarde de um sábado nublado, Feitoria do Linho Cânhamo, São Leopoldo. Oficina de Tambor de Sopapo. O tambor, fio condutor que, re-ligando os pontos, se faz rede. Dificuldades, objetivas e subjetivas, a testar e plasmar nossa solidariedade e nosso desejo de fazer acontecer.

Ali, na Associação de Moradores do bairro, um grupo de pouco mais de quinze pessoas vivenciou uma experiência musical, cultural, política (e até espiritual para alguns). O resgate de uma ancestralidade fragmentada. A reconstrução poética e simbólica dos caminhos percorridos pelo tambor, símbolo de resistência. Uma coletividade a reinventar-se, a redescobrir-se. E a redescobrir a invenção.

Tudo espelhado na pele do tambor.

A outra Feitoria que imaginamos, ficou desenhada ali, mais claramente. Vimos novas possibilidades de organização, de produção de autonomia e de realização coletiva. Richard Serraria e Lucas Kinoshita não trouxeram apenas tambores e canções transbordantes de uma verdade singular. Trouxeram a oportunidade de lembrarmos quem somos e quem queremos ser. A lembrança de que somos parte de algo que nos perpassa e ultrapassa. Naquela tarde a Feitoria ficou bem ao lado de Pelotas, do Uruguai e das charqueadas. Naquela tarde em que juntaram-se ali o rock, o batuque, o hip hop e o samba, desenhamos um mapa com outra geografia e nossos ancestrais dançaram e cantaram em frente aos nossos olhos.Talvez ninguém mais tenha visto ou sentido isso,
mas está tudo ali, espelhado na pele do tambor.

Léo Guimarães
Núcleo de educação e planejamento

22 de outubro de 2010

Relato Morrostock 2010


RELATO do Zé (produtor) sobre o Festival Morrostock 2010 (primeiro final de semana):


Olá  a tod@s.

Venho a fazer um relato do que em minha opinião aconteceu nos primeiros dias do Festival Morrostock 2010. Espero que com isto estejamos contribuindo para e integração e troca de informações o que são a base para o crescimento coletivo.

Uma pena mesmo que a cobertura colaborativa tenha falhado neste final de semana, passamos ilhados no festival sem internet, só conseguimos uma 3G emprestada na noite de sábado, mas mesmo assim faltou pessoas pra postar e dar dinamismo a parada. O Gerson nosso camarada das fotos, tirou umas muito boas mas não conseguimos articular pra colocar no ar, por falta de equipe e tempo dentro do festival. Fizemos um post somente no blog, mas as histórias que se teriam pra contar seriam tanta e tantas...

O festival começou com o peso, bandas de diferentes cidades do estado do Rio Grande do Sul e também convidados de Santa Catariana, São Paulo e Argentina fizeram de sexta e sábado um verdadeiro petardo sonoro. Apareceram por lá Punks, Metaleiros, Head Bangers, Hippies, Curiosos, Black Metals e outros. Foram dois dias com muitos shows legais, Dia 15 eu destacaria o Lobotomia que fez um show completaço e foi muito além do set list tocando bem mais que o planejado fechando a primeira noite até o dia nascer com a galera querendo mais, os shows da Ferida, No Masters,  Desprezo e Ódio e Sistema de Mentiras também foram muito bons neste dia.
Dia 16 quem fechou foi o Armagedom, o show que mais me bateu no peito de todo festival, parecia que eu tava na europa em uma turnê da NO REST, punk moicano pra todo lado, gente na beca punk, pogo rolando solto e tinha até pessoas dançando, foi muito bom. Antes deles tocaram Climatic Terra da Argentina que viajou 20 horas no amor pra chegar até aqui e tocar seu show de 50 minutos, digo que passaram o recado e mais o intercâmbio com eles pode ser bem maior do que o pensado, são gente legal e tb produzem coisas fora do metal. Distraught e Leviaethan fizeram a galera metal ir a loucura com os shows com mais público dentro do bardomorro. O Homem Lixo de SC conquistou os pubks com seu som honesto e isso foi bonito de ver e também teve a TSF que voltou com tudo, o Homero tá um monstrinho no vocal.
Bom o saldo, foi harmonia, paz, conversas, tragos, futebol e uma vivência pacifica onde a realização máxima de um produtor foi ter sobrevivido ileso de  uma aventura como esta. HeHe... Good bless the Punk Metal!

Domingo foi um clima tipo, - que peso que saiu das minhas costas obrigado senhor!
O Acampamento foi se dissipando, tava nublado mas sem chuva. Montamos o palco Roots Mississipi Blues Arena e colocamos na rua, o Oly tocou seu blues até o sol baixar. O show foi em numa crescente que deixou todo mundo em transe, acho que durou 2 horas nem vi o tempo passar. Oly Jr homenageou o Bebeco e logo depois o sol apareceu entre as nuvens no horizonte pra se despedir, não havia dado as caras o dia todo, e saiu até  um crepúsculo e ali eu senti que os deuses do rock´n roll receberam o Bebeco muito bem, ele se fez presente com certeza. Isso me tocou profundamente e reforçou uma tese que tenho que momentos como estes ficam marcados e isso gera a força necessária para se continuar e lograr os resultados, acho também que prova a honestidade. Tomamos todas as corujas possívese finalizamos o primeiro final de semana do Morrostock com saldo totalmente positivo.

Seguimos em frente.... O Mail ficou longo mas é o relato do que aconteceu e pode ser passado a diante, vou mandar outro com a programação para os próximos dias, para reforçar o convite pros debates e painéis.

Abraço!

Paulo Zé Barcellos

18 de outubro de 2010

DEBATE no Morrostock

DEBATE:

Tema: Redes de Produção, Coletivos e Circuito Fora do Eixo no Morrostock 2010 - Quarta-feira (20/10/2010) às 18h.

Presença confirmada do Coletivo FEITORIA.

Programação completa da atividade (debate) como outras propostas culturais para além dos shows em http://morrostockopenair.blogspot.com/

17 de outubro de 2010

16 de outubro de 2010

OFICINA de SOPAPO com Richard Serraria e Lucas Kinoshita
Hoje (16/10)
Horário: 14h

Local: Associação de Moradores da Cohab Feitoria ( Rua Rodolfo Miller, s/nº - Bairro Feitoria Cohab)
Investimento: R$50,00

Informações:
(51) 84122532 / (51) 92775253
mailto:92775253coletivofeitoria@gmail.com

13 de outubro de 2010

OFICINA de Sopapo

Coletivo Cultural Feitoria do Linho Cânhamo
Pro move: 
Tambor de Sopapo
Com Richard Serraria e Lucas Kinoshita.
 
     O Coletivo Feitoria recebe os músicos Richard Serraria e Lucas Kinoshita. Os dois músicos-pesquisadores trazem o Tambor de Sopapo, sua história e seus ritmos para dialogar com o Coletivo Cultural Feitoria do Linho Cânhamo. 
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OFICINA de SOPAPO com Richard Serraria e Lucas Kinoshita
Sábado, 16 de outubro de 2010
Horário: 14h
Local: Associação de Moradores da Cohab Feitoria ( Rua , s/nº - Bairro Feitoria Cohab)
Investimento: R$50,00
Informações:
(51) 84122532  /  (51) 92775253
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SOBRE O TAMBOR DE SOPAPO

O Tambor de Sopapo está na raiz da história do extremo sul do Brasil - desde as charqueadas até o embalo dos carnavais de rua e de avenida da região. No entanto, a partir dos anos 1970, o processo de ‘carioquização’ do Carnaval fez com que este instrumento, de grande porte e construção artesanal, fosse substituído por instrumentos conhecidos como surdos, também de sonoridade grave e com processo de produção industrializado. Como resultado, esteve em vias de extinção, iniciando-se um resgate no ano de 2000 através de iniciativas como o Projeto CABOBU. Hoje está constituída a Rede do Sopapo, formada por diversos Pontos de Cultura do Rio Grande do Sul. O Coletivo Feitoria ao promover essa oficina afirma seu desejo de fortalecer essa rede.

12 de outubro de 2010

Intervanção com a arte educação

Hey crianças, FELIZ DIA!
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Hoje 12:30 no programa Vale Mais – da Tv Unisinos/Canal Futura, Júnior Garcia fala sobre a “Importância do Brincar” (para as crianças) partindo de suas experiências para além da música... Júnior Garcia é músico, pedagogo, arte educador, agente cultural, participa do núcleo de planejamente e educação de nosso coletivo.

10 de outubro de 2010

Coletivo FEITORIA

COMUNICADO:

A partir de hoje, 11 de outubro de 2010, o Coletivo São Léo deixa de existir e passa a chamar- se Coletivo Feitoria.

O que muda:
Sem perder nosso foco no desenvolvimento da cena musical independente de São Leopoldo, Vale dos Sinos, região Metropolitâna (entre outras articulações), percebemos novas possibilidades de atuação que, a partir de agora, serão veiculadas e divulgadas por aqui. Agora, o Coletivo Feitoria passa a contar com os núcleos de Planejamento, Comunicação, Sustentabilidade Econômica e Educação, além de empreendimentos coletivos de economia solidária a “Porongos: escola/cooperativa”, que produz instrumentos de percussão e a cooperativa de arte educadores.

Por que mudamos:
Para além da mudança de nome e da identidade visual, o Coletivo Feitoria pode ser entendido como uma re-significação do grupo que antes se chamava Coletivo São  Léo. A partir do ingresso de novos atores no Coletivo e do debate sobre a identidade cultural, sobre a função política da arte e seu lugar no desenvolvimento local, redefinimos nossos objetivos e metodologias de atuação.
Percebemos que é preciso avançar tanto no processo de desenvolvimento das identidades culturais locais quanto nas ações econômicas ligadas à cadeia produtiva da arte. Desta forma, pretendemos desenvolver projetos de ensino da arte de forma aberta e permanente, dar visibilidade ao debate sobre as identidades culturais e o papel da cultura negra no município de São Leopoldo, além de fomentar e qualificar o desenvolvimento de empreendimentos econômicos ligados à cadeia produtiva da cultura.

Por que a Feitoria:
Ponto de partida do povoamento e do desenvolvimento sócio-econômico de São Leopoldo, o bairro Feitoria simboliza o quanto as relações de poder, tanto políticas quanto econômicas, são fatores determinantes no desenvolvimento da identidade cultural de uma coletividade.
Desde 1788, com a transferência da Real Feitoria do Linho Cânhamo de Canguçu Velho para o Faxinal da Courita, esta região passou a ser habitada e modificada por negros escravizados. Através de vários movimentos de organização solidária e de levantes subversivos (o que incluiu desde a articulação com nobres, residentes em Porto Alegre, até o assassinato do Inspetor Pe. Antônio Gonçalves Cruz), estes negros resistiram à escravidão e à submissão aos interesses de mercado dos donos da Feitoria da época.
Apesar de um período de 40 anos, com diversos episódios e conflitos marcantes, a data de fundação do município de São Leopoldo é 25 de julho de 1824. Nesta data, chegam à região, já ocupada predominantemente pelos negros escravos, 39 imigrantes alemães. Hoje, São Leopoldo é conhecida como “o berço da colonização alemã no Brasil”, e a identidade cultural do município é ligada diretamente à cultura germânica, realizando eventos como a São Leopoldo Fest, e dando nome à diversas ruas e avenidas.
Como retornaremos a este assunto de forma detalhada mais tarde, agora nos basta dizer que escolhemos o nome Feitoria como forma de, através da arte, retomar o debate sobre a identidade cultural de São Leopoldo e sobre os processos históricos de exclusão e invisibilização responsáveis por sedimentar esta identidade.
Afirmamos, assim, nossa identificação com uma arte e fazer artístico que, para além do entretenimento e do mero deleite estético, assumem lugar central no processo e efetivação da democracia e da justiça social. Nesta perspectiva, a arte vai além da função de veículo da denúncia ou da crítica social e se propõe como espaço de construção de autonomia, fio condutor da organização da comunidade e catalisador do desejo de outros mundos possíveis.
Aguardem, muito barulho vem por ai...