23 de fevereiro de 2011

A Quarta Parede-Grito Rock São Leopoldo-25/03

         Tudo começou numa cidade estranha, com uma banda estranha, com música estranha, de nome estranho, chamada Vermnue. A dificuldade em pronunciar o nome da banda era comum mesmo entre os integrantes da banda, além de as pessoas torcerem o nariz ao ouvirem o mesmo. Por isso, era preciso encontrar outro nome para a banda. Se esse foi o motivo pelo qual Vermnue passou a chamar-se A Quarta Parede é difícil de se afirmar com exatidão. O fato é que o som da banda estava mudando e com ele sua identidade e a de seus integrantes naqueles meses de 2008. A corrida pelo novo nome teve início em abril daquele ano e envolveu muita discussão, faíscas e farpas voaram para todos os lados e teve até a ajuda de Tom Zé e sua esposa, Neusa. 
        Em maio de 2008, a banda passou a se chamar A Quarta Parede – havia em seu repertório uma canção autoral de mesmo nome que inspirou a mudança. Nessa época, a AQP era formada por Fábio Sexto no violão e voz, Gladson Targa no baixo e contava com o pandeiro de Vinícius Werner, a voz e a flauta de Natalia Bermudez e a percussão de Gabriela Bruel – as duas hoje formam o quinteto Sincopé.   
        Em outubro de 2009, a AQP encontrou-se com Virgílio Milléo, do estúdio AudioStamp, e acertaram os ponteiros para a produção de seu primeiro CD, intitulado Vermelho. Seriam gravadas seis músicas, porém os custos com a produção e o tempo cada vez mais escasso para as gravações, levaram a banda a retirar duas músicas do disco, transformando-o em um EP com quatro músicas. Embora o clima das gravações tenha sido tenso – muitas mudanças estavam ocorrendo com a banda e seus integrantes naquele momento – a qualidade da captação e a produção de Virgílio Milléo surpreenderam a todos. Infelizmente, antes do final das gravações, a banda dissolvel-se devido à pressões internas – criadas, principalmente, por Gladson. Deixaram a banda Vinícius, Gabriela e Natalia. 
        Os dois integrantes remanescentes da tempestade, Gladson e Fabio Sexto, decidiram dar continuidade ao trabalho e reestruturaram a banda, que voltou ao estúdio para terminar as gravações e a mixagem. Marcel Cruz, Iria Braga e Leandro Leal participaram desses últimos momentos no estúdio AudioStamp. Terminadas as gravações – quase um ano depois –, a AQP voltou-se para os ensaios com a nova formação da banda para o projeto Gravando Curitiba: o pandeiro e percussão de Marcel Cruz e a bela voz de Ingrid Boy. 

        Após completar a agenda do projeto Gravando Curitiba (participação no Programa UPLOAD, da Transamérica; Pocket show na FNAC do Park Shopping Barigui; Show no Teatro Universitário de Curitiba [TUC]), a AQP concentrou-se no lançamento do EP Vermelho, confeccionando os discos um a um com a ajuda de companheiros especiais da banda.           
        No dia 16 de novembro, a AQP fez um show de lançamento para o EP no bar Wonka, com apresentação do grupo AfStand, com o público pedindo bis.
        No fim de 2010, Ingrid e Marcel partiram para outros projetos e a AQP chamou o baterista e percussionista André Peruca para a dura tarefa de transferir os ritmos criados no pandeiro e na percussão durante 2 anos para suas baquetas.  
        No início de fevereiro de 2011, a AQP voltou a contar com a voz e a flauta de Natalia Bermudez, para felicidade geral da nação aquêpista. 
        Em 2011, a AQP assina a trilha sonora do curta-metragem "3min", de Juliano Antoceveiz, ainda sem previsão de lançamento. 



Local: Curitiba-PR

Integrantes da banda: Fabio Sexto (violão, voz), Gladson Targa (baixo), André Peruca (percuteria) e Natalia Bermudez (voz, flauta).