30 de março de 2011

1º Grito Rock Nóia - uma nova extensão

Em um pós fronteira de São Leopoldo, o coletivo Feitoria “avança seu território” de empreitadas sonoras para articular mais uma edição do Grito Rock – dessa vez na cidade de Novo Hamburgo (RS).

A colorosa noite do dia 26 de março de 2011 nos possibilitou uma experiência impar – de práticas não pré-mensuráveis nos termos daquilo que nos propomos. Nem melhor e nem pior, e sim, mais uma nova oportunidade para intensificamos nossas atividades. Claro, rompendo nosso momento pós-medo; isso pelo fato do alto volume de chuva que caiu no Vale do Sinos. Diversas ruas das cidades completamente interrompidas abaixo d´água. Mas, fomos lá...

Outra vez, contamos com a presença dos coletivos amigos: Tomada e Extremo. Da saudosa discotecagem de Bia Jones. Da canja (fim de noite) da Éden Bordel – que resgatou o público que às 04h da matina já parecia cansado... Mas graças aos novos brindes, o Grito Rock efervesceu.

Change Your Life iniciou as atividades com uma “patada sonora”. Simpáticos rapazes que vem lá da terra da cachaça e da rapadura (Santo Antônio da Patrulha)... Ativistas culturais em órbita do coletivo B.I.L em Canoas, zapatistas com performances insanas e jovens saudosos com “X” nas mãos.
A segunda atração se apresentava como uma grande massa sonora – Zerodoze : rockão credenciado e trincado. Cozinha concisa, objetividade e vocais numa postura do rock com fiel em sua essência de atitude. Um dos show que mais reteve a atenção no Grito Rock Novo Hamburgo.
Where I Belong perpassando a segunda noite junto a produção do Feitoria. Uma reafirmação com seu show – quem virou fã (e foram várias pessoas) puderam mais apreciar essa dobradinha dia pós dia dessa excelente banda de SC.
Undermine Enemies – hard core de acordes rapidíssimos vindos lá de Gravataí – terra do street. Um estilo bem urbano – alguns problemas nos equipamentos (de uso pessoal) e assim o show um tanto prejudicado – longo silêncio rompido pela sonzeira da discotecagem – e dele Bia Jones.
O som pesado realmente cumpria a dinâmica da noite – Sistema de Mentiras: - a grande pedida dessa noite (Grito Rock Novo Hamburgo). A banda que mais reteve e aglomerou o público – sim, porque nessa hora o pessoal já estava um tanto disperso do ambiente (devido ao abafamento climático).


29 de março de 2011

Where I Belong e o Grito Rock NOVO HAMBURGO

Change Your Life fala sobre circulação de bandas (colaborativa Grito Rock NOVO HAMBURGO)

MOSTRA: CIDADANIA CULTURAL

CONVITE


A Diretoria de Cidadania Cultural tem o prazer de convidá-lo para a Mostra Cultural, a ser realizado no Centro Cultural José Pedro Boéssio (Teatro Municipal), localizado na Rua Osvaldo Aranha, 934 - Centro – São Leopoldo/RS, no dia 31 de março (quinta-feira), das 15:00 as 21:00.

_

Programação:

15:00 – Abertura - Teatro; - Música (percussão) e boneco de lata; - Dança (street); - Música: apresentação infantil e juvenil; - Hip Hop; - Audiovisual.

_

18:00 – Coffe break.

_

19:00 – Reabertura; - Dança (invernada gaúcha); - Música: gaita e violão; - Capoeira; - Gafieira; - Teatro.

___

Cordialmente,

Junior Garcia – Coordenador Pedagógico

Rafael Oliveda – Ativista Comunitário dos Pontos de Cultura

Informações: 84122532

28 de março de 2011

A chuva só atrapalhou para quem não veio (GRITO ROCK SÃO LEOPOLDO 2011)

Grito Rock São Leopoldo, outono, noite do dia 25 de março de 2011 – a sensação climática alternava entre uma pequena corrente gélida e um denso calor. No céu, uma massa acinzentada. No atelier do coletivo Feitoria, um aconchegante alojamento se configurava para hospedar solidariamente nossos convidados (Eden Bordel e Were I Belong).

Um jantar partilhado a moda campeira, entrevero, feijão de estancieiro, arroz, saladas e seleta de legumes, regados em uma alternância entre o chimarrão e a cerveja. Tudo preparado com muito carinho por nosso ilustre Toco Cavalheiro.

Rumamos a Embaixada do Rock, nossa vizinha e fiel parceira de longas empreitadas rocker feitorianas. Ficamos um tanto tencionados devido a chuva torrencial que desabava sobre “a cidade”. E pelo obvio, com tantas catástrofes com origens “naturais”, a tensão vai ao encontro de não termos efetivas condições de saber: - quando será a próxima?


A noite segue com sua programação – para recepcionar o público, uma belíssima exposição do artista plástico (e músico) Biba Jaques – no telão, da mesma forma, exposições virtuais projetadas no ambiente davam um panorama otimista que tudo tinha condições de continuar bem.

Trovões, relâmpagos e afins, breves apagões gerais na energia elétrica. Abre alas da noite, sobe ao palco Devisionsex – climas noises com uma pegada bacana convidativa ao público arriscar uns passos... Vocais em profundidade, sintetizadores psicodélicos, guitarras harmônicas que impulsionas por baixo e bateria davam o devido destaque a essa banda que vem ganhando cada vez mais os palcos independentes. Tudo funcionado plenamente, o público ficando cada vez em maior número, ficou claro: “a chuva só atrapalhou para quem não veio” – porque a noite prometia!
Fizemos o informe da triste notícia que a banda A Quarta Parede ficou impossibilitada de comparecer ao Grito Rock São Leopoldo por problemas de cunho pessoal dos integrantes. Segue ao baile: - Bem vindos ao Eden Bordel! (grita o vocalista Yuri Tomé incendiando o público). Um show divertidíssimo, impecável, cativante... Os cariocas conseguiram estabelecer uma continua interação com o público e brincavam: - não há só funck no Rio, lá também há ROCK N´ROLL. Eden Bordel com seu hard rock retro, mas ao mesmo tempo modernizado e a qualidade dos caras é tão boa, que reteram público que veio a São Leopoldo depois de ter os acompanhado na Noite Fora do Eixo que ocorreu um dia antes (com Thunderbird) em Porto Alegre.
  A galera cada vez se mostrava participativa, uma constância culminante sem deixar um milímetro a perder, também pudera, entre uma banda e outra, a discotecagem de Bia Jones alucinava a rapaziada tocando “coisas afins (com as bandas que estavam ao palco) de A – Z”. Ainda poderíamos destacar algumas presenças interessantes do Grito Rock São Leopoldo, como: Secretario de Cultura Municipal – Pedro Vasconcelos; representante da Diretoria de Juventura – Andrigo; muitos agentes do coletivo Tomada; coletivo Extremo; Doctor Tattoo (nosso velho apoiador); MAKBO; galera de Novo Hamburgo à Porto Alegre; muitas bandas (Viana Moog, Transmission...); rapaziada das antigas (Minero, Tonho Crocco, Dedé, Podrão...); gente que nos acompanha a longa data (Luciane Coelho; Daiara; Nina; Chéo; Thali...). Estávamos repletos de selebridades! (yeh)

Terceira banda ao palco, BLEFF. Um som mais objetivo, guitarras espaciais, climas, uma pegada precisa e segura que embalava “a Embaixada do Rock” desde os ruídos até as batidas mais dançantes. Banda super a vontade, tocando em casa e com a torcida toda a favor. Até aqui, o saldo não poderia ser diferente: positivo como imaginávamos!
E as válvulas esquentavam cada vez mais – agora, ao som dos Megadrivers. O astral era algo no ambiente, sonzeira na orelha e a galera ensandecida... Roquidões vocálicas, guitarras bem sujas, baixo num pulsar avassalador e a bateria numa forte tentativa de nos corroer os tímpanos. Mais uma vez, o Grito Rock vinha abaixo, num bate cabeça constante ao som noventista, não poderia ser diferente, pois outrora já se citou que São Léo era a nova Seatle.
Como se tudo não bastasse, a noite parecia mais não caber nela mesma - os catarinenses da Where I Belong simpaticamente sobem ao palco para encerrar a primeira noite de Grito Rock Feitoria. Um som que imbricava um punch instrumental a soavidade vocálica – numa alternância entre músicas. Baixos trabalhados com efeitos, guitarras com timbres ímpares e a batera hiper forte – num sentido de que o objetivo era (se) detruir. Os olhares acompanhavam aquele espetáculo e a dinâmica era assimilada entre o corrosivo e a ambiência intimista. Encerram-se os show e seguimos a festa com discotecagem, num dançar até o amanhecer. O pessoal circulando pela banquinha de produtos independentes, um astral maravilhoso e um novo dia que inicia com chave de ouro. O gosto de quero mais foi a deixa o Grito Rock Novo Hamburgo (26/03) no Masmorra.

25 de março de 2011

Chegou a hora de GRITAR! Grito Rock São Leopoldo (25/03) e Grito Rock Novo Hamburgo (26/03)

São Leopoldo 25/03 (sexta-feira) na Embaixada do Rock



+ Artes Visuais com Biba Jaques
+ Zines
+ Litrão ceva R$5,00

*****
Novo Hamburgo 26/03 (sábado) no Masmorra


*****
GRITO ROCK FEITORIA 25/03 São Léo e 26/03 Nóia

Crescendo mais a cada ano, o Grito Rock 2011 chega em mais uma edição com o impressionante número de 130 cidades realizadoras, articula uma enorme rede em todo o Brasil e conquista a América Latina - soma um total de nove países envolvidos e consolida o maior festival integrado (em rede) do continente. O festival ultrapassa as fronteiras entre: Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador. A expectativa é que mais de 700 artistas se apresentem para um público de aproximadamente 200 mil pessoas.

Os eventos do Grito Rock estão ocorrendo desde o dia 19 de fevereiro e seguem até 28 de março, sendo que as produções no Rio Grande do Sul já contabilizam 10 cidades, sendo elas: Canoas; Caxias do Sul; Eldorado do Sul; Esteio; São Leopoldo; Novo Hamburgo; Pelotas; Porto Alegre; Sapucaia do Sul e Santa Maria. As produções locais já possuem agendas marcadas e, o coletivo Feitoria realiza no dia 25/março o Grito Rock São Leopoldo (na Embaixada do Rock) e no dia 26/março em Novo Hamburgo (no Masmorra).

O Grito Rock é uma produção do Circuito Fora do Eixo em conjunto com os coletivos (e produtores), conta com parcerias das Casas Associadas, portal Toque no Brasil - é um festival filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN).
*****
Contracapa de HOJE (Gratos! E muito, mas muito mesmo - aos jornais do Grupo Sinos - em especial ao Alex do VS).

23 de março de 2011

Clipagens de Marjorie Fetter

Coluna social de Marjorie Fetter destaca " Grito Rock 2011 - edição SÃO LEOPOLDO".

22 de março de 2011

DIVULGAÇÃO GRITO ROCK São Leopoldo e Novo Hamburgo

Quarta-feira 23/03 às 18h rola(ao vivo) a banda DEVISIONSEX divulgando o Grito Rock São Leopoldo e Novo Hamburgo no programa RADAR (TVE/RS - canal 7)
*****
Sexta-feira 24/03 às 13h (ao vivo)
Divulgação dos Gritos: São Leopoldo + Novo Hamburgo + Gravataí no programa Blá Blá Blá da Rádio Unisinos (103.3FM rock n´rolll TOTAL) - 40 minutos de bate-papo. Sintonizem!

Juarez Fonseca publica sobre Grito Rock FEITORIA

Muitas, mas muitas clipagens sobre o Grito Rock São Leopoldo (25/03 na Embaixada) e o Grito Rock Novo Hamburgo (26/03 no Masmorra).
Confiram!

(Dentro do possível, estaremos replicando todo o material

21 de março de 2011

Noite Fora do Eixo - Porto Alegre


Pra esquentar o Grito Rock São Leopoldo (25/03) e Novo Hamburgo (26/03) uma Noite Fora do Eixo em Porto Alegre.
Dalle!

18 de março de 2011

Matérias lo-fi Bleff + DVD + GRITO ROCK São Léo e Nóia

Grupo Sinos (jornais VS, NH e Diário de Canoas) publicam matérias sobre o Grito Rock São Leopoldo (25/03) e Novo Hamburgo (26/03) - conjuntamente ao material, divulgação do lançamento do DVD da BLEFF junto ao GR São Léo. O valor do DVD ficou nos módicosR$3,00 (três reais).
__
Para quem ainda não leu (o físico), acompanhe as matérias em formato lo-fi (total).

Caderno Bah!

Grito Rock Sapucaia do Sul e Porto Alegre nesse findi...

Nesse final de semana: GRITO ROCK em Sapucaia do Sul e Porto Alegre.
E no próximo final de semana (25 e 26/03 - detalhes no post abaixo) GR coletivo FEITORIA - nas cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo - acompanhe detalhes no post abaixo.


Grito Rock Sapucaia do Sul/RS 19/03 – 22h no Eclipse Bar (Av.Leonidas de Souza, 1071) – Paradoxo Nervoso + Auditiva + Sandálias + Megadrivers + Chá das Cinco + Badhoneys + INI


Grito Rock Porto Alegre 20/03 – 14h na Usina do Gasômetro com Calibre + Alcaphones + Big Zen Voodoo + Locodillos + Devisionsex + Velho Junk + Feizer + Trupe Sonora Casa de orates + Tênis Sujo + Scorpin

16 de março de 2011

COLUNA Fora do Eixo em São Leopoldo/RS

Hoje o coletivo Feitoria recebe a ilustre visita da Coluna Fora do Eixo.

Recepcionaremos o grupo em nossa sede, dialogaremos sobre a realidade local, conheceremos alguns espaços e a noite (20h) teremos uma reunião de mais fôlego em Porto Alegre (com a presença de inúmeros parceiros / coletivos: Tomada; Extremo; Soma; Veneta...)

http://www.colunaforadoeixo.wordpress.com

Ministério da Cultura autoriza Maria Bethânia a captar R$ 1,3 milhão

http://www.sidneyrezende.com/editoria/musica
Redação SRZD Música 16/03/2011 09h46O

O QUÊ?

Ministério da Cultura autorizou a cantora Maria Bethânia a captar R$1,3 milhão para criar um blog, que será chamado de "O Mundo precisa de poesia". Na página, a ideia é trazer diariamente vídeos da cantora interpretando grandes obras. Os vídeos teriam direção de Andrucha Waddington.

12 de março de 2011

Grito Rock FEITORIA 25.03 São Léo e 26.03 Nóia.

Crescendo mais a cada ano, o Grito Rock 2011 chega em mais uma edição com o impressionante número de 130 cidades realizadoras, articula uma enorme rede em todo o Brasil e conquista a América Latina - soma um total de nove países envolvidos e consolida o maior festival integrado (em rede) do continente. O festival ultrapassa as fronteiras entre: Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador. A expectativa é que mais de 700 artistas se apresentem para um público de aproximadamente 200 mil pessoas.

Os eventos do Grito Rock estão ocorrendo desde o dia 19 de fevereiro e seguem até 28 de março, sendo que as produções no Rio Grande do Sul já contabilizam 10 cidades, sendo elas: Canoas; Caxias do Sul; Eldorado do Sul; Esteio; São Leopoldo; Novo Hamburgo; Pelotas; Porto Alegre; Sapucaia do Sul e Santa Maria. As produções locais já possuem agendas marcadas e, o coletivo Feitoria realiza no dia 25/março o Grito Rock São Leopoldo (na Embaixada do Rock) e no dia 26/março em Novo Hamburgo (no Masmorra).

O Grito Rock é uma produção do Circuito Fora do Eixo em conjunto com os coletivos (e produtores), conta com parcerias das Casas Associadas, portal Toque no Brasil - é um festival filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN).

São Leopoldo 25/03 (sexta-feira) na Embaixada do Rock

+ Artes Visuais com Biba Jaques
+ Zines
+ Litrão ceva R$5,00
____
Novo Hamburgo 26/03 (sábado) no Masmorra

2 de março de 2011

Zerodoze

         Pegada forte com boas melodias. Essa é a receita para o rock do Zerodoze. O power trio é formado por Cristiano Wortmann (voz e guitarra), André Lacet (baixo) e Alberto (bateria). O disco de estréia, lançado em 2007 pelo selo ALVODISCOS, mostra grande maturidade musical, além de ótima qualidade sonora, conseguindo transpor toda a energia e pegada rockeira que o grupo apresenta em seus shows. 
        O videoclipe da música \"Nossa História\" conquistou o prêmio de melhor videoclipe independente no Gramado Cine Vídeo 2008, evento que ocorre durante o festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul. 
        Em Abril de 2010, o Zerodoze lançou o seu novo single e clipe da música \"Ninguém\", faixa inédita que faz parte do segundo disco intitulado \"Dias Inesquecíveis\". 
        Em busca de uma sonoridade mais orgânica e com timbres mais exóticos, remetendo aos discos gravados nos anos 70, a parte instrumental do disco foi gravada ao vivo, resultando em uma forte unidade sonora entre as faixas. Gravado no estúdio Acit, o disco foi produzido e mixado por Vini Tonello, que já trabalhou com bandas como Ultramen e Tequila Baby. A masterização foi feita em Buenos Aires no estúdio Del Abasto. A direção artística ficou por conta de Raul Albornoz que também já trabalhou com vários nomes de peso do rock Nacional. O foi lançado em setembro de 2010 pelo selo Casa Elétrica. 

        O Zerodoze já se apresentou em diversas cidades brasileiras dividindo o palco com bandas e artistas como Carlini, Lobão, Matanza, Raimundos, Dr. Sin, Black Drawing Chalks, Mechanics, MQN entre outras. Também participou de festivais conceituados no cenário musical, como o Bananada, realizado na cidade de Goiânia. 

Local: Porto Alegre-RS

Integrantes: Cristiano Wortmann (voz e guitarra), André Lacet (baixo) e Alberto (bateria).

Link: http://www.zerodoze.com


1 de março de 2011

REUNIÃO DO FÓRUM DOS MÚSICOS DE SÃO LEOPOLDO

Terça-feira, 01 de Março/2011
Horário: 19:30
Local: Auditório da Celic (junto à Secretaria Municipal de Cultura – Rua Lindolfo Collor, 439, 5º andar - Centro)
PARTICIPE! Toda a diversidade sonora de São Leopoldo dialogando em um mesmo espaço!
__
Pauta:
* Eleições de uma nova diretoria;
* Informes gerais.
_
Contatos:
F: 84122532
forum.musicos.sl@gmail.com

Where I Belong-Grito Rock São Leopoldo e Novo Hamburgo-25/03 e 26/03

         Banda de rock alternativo catarinense formada em 2008 e com um EP lançado no mesmo ano.


Local: Jaraguá do Sul-SC


Integrantes: Gabriel - guitarra, vocais - Ézio: baixo e Luca - bateria. 


Link: http://www.myspace.com/devourock



Undermine Enemies-Grito Rock Novo Hamburgo-26/03

         Após tocar juntos por um longo tempo, na antiga eXperimento 1, os integrantes resolveram ir em frente e começar a trabalhar em composições próprias, mudando o nome da banda para Undermine Enemies no final de 2009, quando começaram as gravações do primeiro EP. A Undermine Enemies chega com uma nova proposta: um som, ao mesmo tempo, pesado e melódico, com predominância e vocais limpos, mas também apresentando vocais mais agressivos, numa mistura de gêneros, buscando seu próprio caminho. E como início dessa jornada surge \"Undermine Enemies\", primeiro ep da banda. Ao longo de 2010, a banda tocou em festivais e bares de Porto Alegre e da região metropolitana, e iniciou 2011 tocando no Pré-Cosquin Rock Porto Alegre, evento que visa selecionar uma banda para tocar no Cosquin Rock, na Argentina. 

Local de origem: Gravataí-RS

Integrantes: Douglas Fortunato - Voz, Deivid Fortunato - Bateria, Felipe Minuzzo - Guitarra, Maicon Jean - Guitarra e Renan Farias - Baixo.

Link: http://www.myspace.com/undermineenemies


Repassando:

Olá a todos.

Gostaria muito que mais e mais gente soubessem o que realmente ocorreu na fatídica sexta feira passada quando um louco, se é que se pode usar esta palavra, atropelou mais de 20 pessoas que estavam em uma manifestação de bicicleta na cidade baixa em Porto Alegre - RS. O texto reproduzido abaixo, foi escrito pela Aline Rodrigues, Vocalista da No Rest, ativista e uma das fomentadoras do Massa crítica em Porto Alegre, para sua familia que está fora da cidade, o texto pode ser um pouco longo mas vale muito para saber mais informalmente o que realmente aconteceu, acredito que também é importante o acompanhamento deste caso, a união e a solidariedade para com os que lutam por mais espaço nas ruas. A cultura tem um papel importante em tudo isto e pode ser uma voz muito ativa para que mais olhos se abram.
Abraço
Paulo Zé Barcellos

__
Retirado do Blog Massa Crítica Porto Alegre - http://massacriticapoa.wordpress.com/ A solidariedade é importante nessas e em outras horas também por isso se quiser passe a informação para frente.

__
Texto:

O relato seguinte foi escrito pra minha familia que não está morando em porto alegre. compartilho aqui porque penso que esta versão possa somar e ajudar a elucidar o que aconteceu ontem.

Ontem aconteceu como sempre acontece na ultima sexta-feira do mês a Massa Crítica, que é uma manifestação que acontece no mundo todo que consiste dxs ciclistas buscarem espaço no transito, fazerem entender que SÃO PARTE do transito. A bicicleta é uma alternativa auto sustentável, ecológica e barata de transporte, além de ser usada e mais comumente associada a passeio e lazer.

Mas o que aconteceu ontem foi fora de qualquer expectativa que pudéssemos ter. Um motorista/assassino atropelou o nosso grupo de ciclistas. Foi assustador o que aconteceu, e eu no momento não entendia o que se passava, pois se ouviam gritos e barulho de pessoas caindo no chão, barulho de corpos no capô, para brisa, no asfalto, em fim. Se via pernas no ar, capacetes, bicicletas, braços, tudo misturado juntamente com partes do carro (para choque talvez, espelhinhos…). Tudo voando e fazendo barulho. Um filme de terror.

Nós estamos bem. Mas estávamos lá, eu o Natã e o Igor. E gente, nunca vou conseguir descrever o que senti, o que vi. Eu fiquei num choque tão grande que ao mesmo tempo que eu queria ver o Natã e o Igor eu não queria ver se caso isso fosse implicar em vê-los estirados no chão…pra não dizer tudo o mais que me passou por um segundo na minha cabeça.

Queria só que vocês ficassem do nosso lado incondicionalmente se possível. Não por sermos família. Eu digo em relação a todo nosso grupo de ciclistas que é composto por pessoas de todas idades e há uma diversidade enorme no grupo. O grupo é aberto, cada sexta chegam novas pessoas. Não é um grupo de atletas e não é um grupo de jovens. Tem criança que participa pedalando e crianças naqueles banquinhos de bicicleta, crianças pequenas. Tem muitos adultos nos seus 30, 40, 50 anos e tem senhores e senhoras nos seus 70 anos. É muito diverso o grupo. Tem gente que usa a bicicleta como transporte, outros como passeio, mas todxs estão ali para celebrar o pedal, mostrar para a população uma alternativa de transporte/mobilidade não poluente, mais autônoma e barata.

Só que já pela Internet podemos perceber uma distorção dos acontecimentos e é isso que me preocupa. Por exemplo, uma das coisas que a policia e a EPTC começam a dizer é que tínhamos que ter avisado a EPTC do evento. E que a falta deste aviso torna a MC irregular. Primeiro não é um evento que tem que ser avisado. É justamente uma manifestação que tem como objetivo buscar a conscientização dxs motoristas sem que estxs precisem de aparato repressor para compreenderem que temos o direito de estarmos ali. Quando falo em aparato repressor, por favor não pensem que é radical. Mas se uma pessoa que dirige um carro não respeita uma ou mais pessoas que estão de bicicleta e precisa de policia ou fiscalização para respeitar, isso caracteriza que ela precisa ser supervisionada, repreendida para agir com educação e respeito. A nossa idéia é a de que motoristas e ciclistas compartilhem o transito. Existe escolta da EPTC para carros? Não. E para quando a gente está pedalando no nosso diário também não vamos pedir escolta, o que queremos é espaço e respeito a isso.

Este cara que nos atropelou passou do limite do que uma pessoa pode fazer numa situação de stress. Ele passou por cima. Ponto. E continuou acelerando mesmo ao ver pessoas no seu capô, e caídas no chão. Ele arrastou uma mulher pelo capô por vários metros e fugiu com a bicicleta dela (acredito eu) presa no carro dele!

Eu acho também, percebo, que essas declarações da EPTC de que não foram avisados, e caracterizando a MC como “irregular”são já imaginando uma possível ação movida contra a prefeitura. E que usam isso já como argumento de defesa. Só que isto ofusca a questão principal, a atitude do motorista, que não pode em hipótese alguma ser justificada.
Então peço a vocês muito cuidado ao lerem, e ao que refletirem. Porque somos constantemente influenciadxs pelos meios de informação que distorcem os fatos pelo interesse de algunxs. Seja da industria do carro, ou da prefeitura e do estado.
É muito grave o que aconteceu.

Queria só também informar que bloqueamos sim a via. Porque éramos muitxs. Mas isso sempre acontece e não dura muito mais que 2 minutos de espera para um carro que aguarda, que na próxima quadra vai se ver livre de nós, pois estamos também em movimento, pedalando. X motorista só precisa ter um pouco de tolerância e esperar que o fluxo logo continuará. Acreditar que estamos atrapalhando o trânsito é um erro. Tudo atrapalha o transito. Um ônibus que pifou, um cachorro que atravessou, uma chuva que alaga a rua um carro estragado no meio da avenida. A própria quantidade de carros! E o que alguém quando dirige faz? Desvia, espera, pode até dizer “que saco!” Mas a gente não passa por cima de pessoas. E isso é muito importante também de ser aprofundado. Se fosse um ônibus parado na frente deste carro, deste motorista, ele teria se jogado contra este ônibus?

Então a gente vê que ele calculou que não teria dano nenhum a ele, e que os danos ficariam “apenas” naquelas pessoas TODAS que estavam ali. Com nossos corpos como para choques e nossas mentes e espíritos totalmente agora traumatizados. Para sempre.
E mais uma coisa. Eu vi que eu não estava preparada pra aquilo. Eu entrei em choque. Eu não sei o que aconteceu por alguns minutos, eu não me lembro. A minha bicicleta não estava mais comigo num segundo momento. Eu não sei se eu joguei a bicicleta ou se eu pulei dela. Eu sei que tinham umas pessoas em volta de mim, que alguém me trouxe uma água e que me diziam para eu me acalmar. Eu vi que eu estava então sentada na frente da farmácia que fica na calçada do local do atropelamento. Eu olhei de novo para cena e não consegui continuar olhando…eu baixei a cabeça com medo, com pavor do que eu ainda mais podia ver e saber. Eu lembro que uma amiga veio e tentava me acalmar e eu apertei ela tanto, mais tanto, que minhas mãos doeram e imagino que a machuquei. Mas eu a apertei porque “aquilo” era o que eu podia tocar e ver que era real, não sei como explicar, uma busca momentânea por alguma coisa sã em meio aquele caos. E então uma mulher desconhecida chegou bem perto do meu rosto e disse assim: “Se acalma, tem gente que precisa de ti”. E foi só aí que eu percebi que essa era a verdade. E eu admiro muito quem conseguiu agir naquele momento, quem conseguiu ajudar xs que tinham sido abatidxs. E vi meu total despreparo para o que aconteceu que eu comparo como se tivesse caído uma bomba sobre nós, como se estivéssemos numa guerra. Atingidxs pelo inimigo. E como isso é simbólico. Vivemos no transito uma verdadeira guerra.
A minha angustia crescia e meu medo era latente. Então meu filho apareceu, acho que reconheci primeiro uma voz! “Natã!” pensei, ele está bem, ele está vivo! E então as coisas foram tomando forma para mim…

E como que daquele escombro de medo, pavor e angústia eu comecei junto a outrxs a dialogar com a polícia, xs fiscais do trânsito, xs transeuntes, numa busca por justiça, por informar da melhor maneira possível o que eu havia testemunhado. A polícia apareceu com armas e foi assustador. Fui dialogar com elxs, me disseram que era para nos proteger! Então eu disse “mas as armas estão viradas para nós!!!”. E pedi com urgência que elxs desviassem as armas pois já tinhamos sofrido o bastante. Que nós éramos as vítimas.

Eu vi muitos rostos conhecidos, amigxs caídos, sangrando, sendo levadxs pela ambulância…ouvi relatos, pessoas chorando, uma de nós dizia que sua mãe estava ali pela primeira vez e que foi uma das atropeladas…que estava no hospital. Muito triste.

E por fim, li nos jornais uma especulação de que nós, xs ciclistas tínhamos ido pra cima do carro e causado o acidente. Isso é a mais absurda mentira. E a mais absurda incoerência física. Não foi um acidente. Foi uma tentativa de homicídio. Como um franco atirador que usa sua arma, Ricardo José Neif utilizou o seu carro como uma arma atirando-o contra as pessoas. E por isso a pessoa que está dirigindo um carro tem que ter consciência do potencial da máquina. O potencial de Ricardo José de ferir as pessoas se ele tivesse a pé, ou com seu corpo seria totalmente outro.