O “start” de toda a trip foi com uma oficina de produção musical ministrada por Marcel Bittencour focada mais nos músicos da região metropolitana que estiveram presentes. Espaço muito produtivo de dialogar principalmente sobre questões a partir dos trabalhos desenvolvidos por bandas nos estúdios.
A equipe de cobertura colaborativa logo se instalou também no recinto. Dando um suporte simultâneo de todos os detalhes de tudo que estava rolando no festival. Fotos, textos, imagens diversas, vídeos, comentários, enfim... A rapaziada que estava na web e que por algum motivo não estava no Metrô Rock pode acompanhar tudo via twitter, facebook e blogger do festival (htrp://www.redemetrorock.blogspot.com)
A rapaziada foi chegando lentamente para curtir a noitada rocker. Sobe ao palco a primeira banda, os caras da BLEFF de São Léo. Banda orgânica tanto no coletivo Feitoria, como na rede Metrô Rock... Ativistas culturais que estiveram trabalhando durante todo o festival e nesse momento mudavam o enfoque de suas atividades para abrilhantarem a noite com um show um tanto “power”... Muitos dos presentes já conhecem bem as músicas da BLEFF e os caras sentaram a mão (como eles mesmo dizem) e perpassaram um belíssimo repertório de sons autorais no seu pop distorcido cheio de dissonâncias, ácidas poesias e performances contagiantes. Grande abertura para quem curte volume no talo!
Entre brindes e bate-papos, o Metrô Rock aguardava mais um grande show. A banda Skabout de Esteio – assim já dando a sintonia da diversidade cultural que é essa rede. Skabout colocou a rapaziada toda pra dançar, reggae, pop, ska e algumas coisas “rock n´roll” mais streeteiro... Cozinha vibrante, guitarras harmônicas com a voz e riffs bem interessantes davam o tom de destaque naquela “maré” clássica do reggae. Baita show!
Falando em riff de guitarras, mais uma banda mega rifada... Agora era a vez dos caras da Cattarse de Viamão. Trio rockão daqueles bem “a moda antiga” – super bem entrosados, a Cattarse fez um show de colocar a baixo o Espaço 711... Colocaram a galera toda pra bater cabeça com suas músicas bem credenciadas... Já no microfone, entre um som e outro, a galera mandava o verbo pro público de forma muito descontraída e divertida, cativando ainda mais @s presentes. Esperamos muitas outras parcerias com essa excelente banda!
Para encerrar a noite, a sonoridade mais CANTADA do festival Metrô Rock... Os Diletantes de Sapucaia do Sul. Banda divertidíssima, que aborda temáticas como sexo, mulheres gostosas, drogas (principalmente o bom e velho trago) e claro, muito rock n´roll. Performáticos do início ao final, é o tipo de show que ninguém consegue ficar parado pelo som que te coloca para cima, como também, pelo visual que te convida a beber, gritar, pular e até se permitir fazer coisas bizarras (digamos assim...).
E assim encerramos nosso breve relato de como foi a noite de encerramento da 3ª edição do Festival Metrô Rock.
Agradecemos a todas as pessoas que estiveram presentes, entre elas poder público, bandas, produtores, artistas de outras linguagens, parceiros de outras áreas (fora da música), público em geral, simpatizantes da nossa rede, enfim... MUITO OBRIGADO e até o ano que vem (com o festival)!